Comunicação de marca na pandemia: oportunismo ou empatia?

[:pb]

Quando as pessoas perceberam que precisavam mudar como estavam vivendo, qualquer tipo de certeza que se tinha sobre o futuro também mudou. O comportamento do consumidor não foi diferente. Após a pandemia, as necessidades foram substituídas, abrindo espaço para um novo tipo de pensamento: “Será que eu realmente preciso comprar isso agora?“.

Com a quarentena tomando o protagonismo da rotina da maioria dos brasileiros, veio junto a preocupação com a economia. Isso gerou uma grande empatia das pessoas pelos negócios menores, que possivelmente iriam quebrar caso as pessoas parassem de comprar. Não é incomum vermos iniciativas com a ideia de ajudar os empreendedores brasileiros que não dispõem de fundos necessários para a sobrevivência do negócio caso isso ocorra. Grandes marcas começaram a se posicionar de maneira mais altruísta, como foi o caso da franquia australiana Outback, que doou ovos de páscoa para pequenos mercados na cidade de São Paulo, para que eles revendessem com 100% de lucro.

Uma das ações de outras marcas foi a de mudar temporariamente seu logo na tentativa de conscientizar sobre a importância do distanciamento social. Um exemplo disso foi o Mercado Livre, que trocou o icônico aperto de mãos por um cumprimento utilizando os cotovelos. Nessa mesma onda tivemos o exemplo do Mc’Donalds, que separou o seu tradicional M em duas partes e a Volkswagen separando o V e o W que formam seu símbolo.

Mas além da mudança do logo, o que de fato está sendo feito por essas marcas para ajudar as pessoas em um momento tão delicado como esse? O Mercado Livre é um exemplo de comportamento que vai além de uma solução gráfica. Segundo o site canaltech, a empresa deixou de cobrar comissão sobre os produtos de primeira necessidade, diminuindo os custos dos lojistas na tentativa de manter os preços.

Mudei minha logo, e agora?

O McDonald’s retornou com o seu famoso M após ser bastante criticada nos EUA. Isso aconteceu pela impressão de oportunismo que se criou, já que a empresa não fornece licença médica paga aos seus funcionários. A campanha com repercussão ruim rendeu inclusive um tweet do senador americano Bernie Sanders, cobrando essa licença.Em um cenário de crise, onde os valores empáticos e humanos são requisitos fundamentais para uma boa percepção de marca, é importante ter estratégia para não soar oportunista. Existem diversas formas de ser útil em um momento como esse, seja doando ovos de páscoa ou produzindo álcool em gel. A necessidade que se tem é de saber que alguma coisa está sendo feita e que a confiança que depositamos nos valores das corporações está sendo confirmada.

Qual estratégia usar?

Se você não sabe como comunicar com seu público sem parecer que está tirando vantagem da situação, você pode começar pelo básico:

– Comunique o que está fazendo para cuidar de seus funcionários.

– Se estiver ajudando alguma instituição de caridade ou pessoas em situações de risco, peça ajuda para o seu público nessa missão. Assim a finalidade de divulgar essa informação é justificada e não vai parecer que o objetivo é apenas ganhar visibilidade.

– Reforce os valores da sua marca no seu discurso, explicando que as ações tomadas fazem parte do que ela acredita.

– O momento é de união, considere fazer parcerias para um bem comum.

– Fica mais evidente agora, que o peso das ações das grandes empresas se tornou um dos elementos principais no fator de escolha. E a partir de agora, a impressão que se tem é de que isso vai continuar.

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From ego to empathy

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”

To some of you this might sound like a bummer, but when you take on a client’s challenges and their point of view, you will have to think differently. You will find new approaches and you will grow. But more on that later.

“As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me.”

Ernst Neufert , em “Arte de projetar em arquitetura”.
Legenda com Link

OK, mas o que isso tem a ver com a minha marca?

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

From ego to empathy

Legenda Com Link

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”

Famous last words

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

Hope this answers some of your questions, Dmitro.
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