Consistência, a palavra-chave que sua marca deve buscar.

[:pb]

Mais importante que a consistência em gerar conteúdo é a consistência na voz, no tom e no estilo de marketing.

Pense nos comerciais e no conteúdo das marcas que você gosta hoje. Seja o humor que eles usam ou a maneira como fazem você – o cliente – se sentir validado. Provavelmente você está prestando atenção ao que eles têm a dizer, da tela da TV às postagens nas redes sociais.

A produtora de vídeos de comédia Porta dos Fundos – consistente em sua forma satírica e ousada de fazer comédia – construiu um estilo de linguagem que em muitas ocasiões se incorpora ao cotidiano, quem não lembra da Judith?

Outro exemplo foi o Burger King que tem em sua carteira muitos cases de sucesso por seu tom de voz autêntico e consistente. Em 2019 a cadeia de restaurantes desenvolveu uma ação genial que tinha por base a consistência.

Veja que interessante: Tudo começou com um punhado de influencers reagindo a um comportamento estranho da página oficial do Burger King.

A primeira notícia foi de um famoso jogador @Nadeshot que achou estranho o like do Burger King em sua publicação de 9 anos atrás.

Outros influencers também começaram a notar o mesmo comportamento da página em suas publicações antigas, fazendo os mesmos comentários confusos. Era um comportamento suspeito para uma empresa tão grande e todos os tweets de exatamente nove anos antes.

Por que o Burger King estava fazendo isso?

Algumas semanas depois, quando já havia uma comoção no Twitter, a pagina Burger King revelou:

“Algumas coisas de 2010 valem a pena revisitar, como seus tweets antigos e “funnel cake fries”. (Algo traduzido como batatas fritas especiais) Pegue o seu, por tempo limitado.”

Inúmeros influenciadores estavam twittando as palavras Burger King. Foi enorme. Portanto o BK obteve um grande número de visualizações por curtida, tudo de graça. Esses influenciadores normalmente cobram milhares de dólares apenas para mencionar esses nomes de marca.

Houveram algumas reações não positivas, mas isso é um fator a ser considerado em qualquer interferência no meio virtual, assim como o Porta dos Fundos e quem se expõem tem sua dose de deslikes.

A empresa PR Weekly fez uma pesquisa para ver o que o público pensava da tática do Burger King com os influencers, e 54% disseram que foi brilhante. Os outros resultados foram: 16% – Usar influencers é ruim, 22% – BK apenas curtiu posts antigos, 8% – Não, eles merecem isso.

O fator consistência no tom de voz e estilo de marketing se valeu positivamente.

Em Goiás, no ano de 2013, mesmo ano que Sir Paul McCartney nos visitava, um grupo de designers do qual fiz parte, interessados nas mesmas infinitas possibilidades de linguagem nas redes sociais, criou um Festival fictício chamado Goiás Music Festival.

Criamos cartazes verossímeis de super produções musicais com artistas como Madonna, que se apresentariam em pequenos municípios de Goiás. O atrativo era: Madonna em Acreúna, Britney Spears em Trindade, ACDC em Interlândia, U2 em Abadiânia, Adele em Caldas Novas e muitos outros.

A resposta a algo tão desejado e verossímel visualmente foi um caldeirão de emoções do êxtase a incredulidade e uma viralização em horas. Nós do grupo ficamos tão estupefatos e não imaginávamos que fosse possível tamanha reação. Na época o Jornal O Popular chegou a nos procurar para conhecer mais sobre a ação e nós simplesmente não sabíamos explicar o que estava acontecendo. Arnaldo Antunes, um dos artistas que foi contemplado com a brincadeira chegou a nos responder com muito bom humor sobre o cartaz em que o homenageamos. A página oficial do Rolling Stones também entrou na brincadeira e publicou o cartaz em sua página. Em resumo, o bom humor e também a decepção de fãs nos inúmeros comentários e conversas que se desenvolviam com a ação infelizmente nos rendeu uma vida curta.

Na época os termos de uso do Facebook eram muito nebulosos em sua compreensão e interpretação e este encarou a brincadeira como uma página ameaçadora, obscena e que atacava grupos ou indivíduos. Nas palavras da rede, nossa página foi marcada por conter discurso de ódio. Fim de papo. Fim do experimento.

Aprendemos que atribuindo consistência ao tom de voz, podemos engajar espontaneamente com as pessoas. Não importa se fictício, se um artifício, se uma sátira. Encontre seu TOM DE VOZ para que você seja notado.

E vale lembrar que quem você é deve vir de dentro. Sim, isso soa piegas, mas isso significa que sua organização deve começar por dentro, posicionando a voz da sua marca com quem a profere todos os dias e praticar a CONSISTÊNCIA. O trajeto natural dessa ação é reverberar, sem esforço, como um vírus.

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From ego to empathy

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”

To some of you this might sound like a bummer, but when you take on a client’s challenges and their point of view, you will have to think differently. You will find new approaches and you will grow. But more on that later.

“As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me.”

Ernst Neufert , em “Arte de projetar em arquitetura”.
Legenda com Link

OK, mas o que isso tem a ver com a minha marca?

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

From ego to empathy

Legenda Com Link

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”

Famous last words

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

Hope this answers some of your questions, Dmitro.
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