Branding no Agronegócio: Commodity pode ter marca?

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Um mundo de oportunidades belíssimas no setor de Agronegócio

As perspectivas positivas para esse ano, mesmo depois da crise de 2020, enalteceram a força e importância do Agronegócio na economia brasileira. Responsável por segurar o PIB nos últimos anos, o setor viu crescer a demanda por commodities, ao mesmo tempo em que se intensificaram as oportunidades para produtos com maior valor agregado, como os cafés especiais, os cortes de carnes nobres e produtos com selo de Indicação Geográfica.

O motivo para isso é simples: se todo mundo vende o ‘mesmo produto’, por que comprar de uma empresa específica e não de outra?

Em oito anos trabalhando com o reposicionamento de grandes players do Agronegócio brasileiro, vejo que essa é, sem dúvida, a questão que tira o sono do empresário do setor. ‘Tenho maior qualidade’, alguns se arriscariam a dizer, esquecendo-se de que esse é o discurso comum a todos e expectativa mínima do cliente. É aí que surge o Branding, termo utilizado para definir o processo de Gestão de Marcas. Em um 2021 que promete oportunidades, desenvolver bem uma marca é a única maneira de tirar o produto do status ‘commodity’ e fugir da competição entre volume e preços.

Mas o que é branding?

Com tantas opções, uma marca bem posicionada ajuda a diferenciar o seu produto, ao mesmo tempo em que reforça seu propósito e os valores da sua empresa, construindo uma enorme vantagem competitiva a médio prazo. Quando tenho um posicionamento claro, uma proposta de valor efetiva e uma combinação de elementos que identifiquem ou diferenciam meus produtos, tenho uma marca.

O Branding constrói e padroniza esses elementos, que servirão como gatilhos para que as pessoas identifiquem seu produto, os destaquem da concorrência e, consequentemente, decidam pagar a mais por ele. Se o seu produto é bom, ele precisa ser percebido dessa forma, porém, isso só acontece quando a sua marca consegue criar conexões reais e experiências positivas com seus públicos. Devo então investir na minha marca? Se você perguntasse, a minha resposta seria franca e direta: sim. Até mesmo para se manter uma commoditie, você precisa construir uma marca de credibilidade, antes que o seu concorrente o faça.

Pare para pensar nas escolhas que você faz no dia a dia: qual a marca de sementes você compra? De qual empresa? E o seu fertilizante? E os insumos? E a logística? Provavelmente, todas as empresas prometem resultados semelhantes, mas, ainda assim, temos aquelas com as quais preferimos trabalhar por depositarmos maior confiança. E confiança é o atributo fundamental para aquilo que fomenta o Agronegócio: o relacionamento.

Mas e na prática? 

• Proteger sua posição no mercado

• Entrar em novas praças ou categorias

• Processos de sucessão, governança, fusões e aquisições

• Conduzir processos de sucessão, governança, fusões e aquisições

• Alcançar competitividade no mercado internacional

• Impulsionar o lançamento de novos produtos

• Implementar uma cultura de inovação

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