Há um ditado que diz: “Mate o homem, mas não troque o nome”! Uma vez atribuído o nome a algo ou a alguém, intenta-se que o mesmo passe a integrar a personalidade daquilo que foi nominado. Dessa maneira, o nome deve carregar consigo individualidade, personalidade, caracterização, entre outros atributos. Derivado da palavra inglesa “name”, o naming, nada mais é do que o processo de dar nomes às marcas, produtos, serviços e às empresas.
Fácil de explicar, todavia complexo em sua execução, o naming pode ser conduzido de diferentes formas. Descubra neste artigo conceitos básicos para executar um bom naming.
Personalidade que marca
Faça um exercício: Se a Havaianas fosse uma pessoa, como você a imaginaria? De qual cidade seria? Como ela se vestiria e quais cantores escutaria?
Há algum tempo a tônica nos mercados resumia-se em vender. Atualmente, contudo, com tanta competitividade, há necessidade de criar laços mais profundos com seu público. Afinal, marcas são como pessoas! Têm personalidade, aparência, história, alma e seu próprio nome.
Assim, o nome possibilita aos que entram em contato com a marca, a imediata percepção de como essa marca é. Além disso, deve criar empatia, diferenciação, ter personalidade e atrair à atenção a quem se destina.
7 critérios para se criar um bom nome
Nesse sentido, pensando que nomes têm que transmitir uma personalidade profunda, o escritor Marty Neumeier, estabeleceu os seguintes critérios na construção de um nome:
1) Distinção – ”Se destaca na multidão, principalmente, dos outros nomes?” O nome deve se destacar da concorrência (especialmente de sua categoria), em textos e falas do cotidiano.
2) Pequenos nomes: ”É curto o suficiente para ser lembrado e usado?” Nomes sucintos geralmente estão vinculados com a fácil pronúncia, compreensão, e memorabilidade.
3) Adequado: ”Existe um ajuste razoável com o objetivo do negócio da empresa?” O autor enfatiza que o nome precisa ser adequado com o propósito da empresa. Caso não, continuar procurando é a melhor saída.
4) Fácil Ortografia e Pronúncia – ”A maioria das pessoas serão capazes de pronunciar depois de ouvi-lo ou vê-lo escrito?” A fácil pronúncia e escrita é uma forma de fixar o nome na mente das pessoas.
5) Probabilidade – ”As pessoas vão gostar de usar?” Nomes divertidos, criativos e estimulantes, consequentemente tendem a ser lembrados.
6) Prolongável – ”Sugere uma interpretação visual ou presta-se a várias execuções criativas?” Nomes com várias execuções criativas tendem a sair na frente dos comuns. Ou seja, nomes flexíveis.
7) Protegível – “Pode ser registrado? Está disponível para o uso na internet?” Checar a disponibilidade de domínio na internet e no órgão INPI.
Nomes que marcam
Marcas com nomes fortes, marcam seu território, principalmente na mente de quem for consumi-las. Assim como, alguns cases de sucesso se tornaram sinônimos de produtos, atingindo um alto índice de ”share of mind” a qual é a memória do consumidor. Por exemplo, Gillette, Band-Aid, Xerox, etc.
A Enredo premiada nacionalmente e internacionalmente, possui vários cases de sucesso em naming. Como o caso da Hub Conexa do grupo Siagri. Para a Conexa, ”promover conexões é o que os levam mais longe”. Ao entrar em contato com seu nome imediatamente é possível perceber seu objetivo como empresa. O nome remete conexão, dinamicidade, é de fácil pronúncia, ortografia, e fácil de ser lembrado.
Um outro caso interessante é o da Airbnb. Em 2007 cidade de São Francisco, EUA, recebeu um evento internacional de design. Os hotéis estavam lotados. Por isso, os fundadores da marca, Brian Chesky e Joe Gebbia tiveram a ideia de receber em sua casa os hóspedes que não conseguiram acomodações. Eles tinham somente colchões de ar para acomodá-los e como cortesia ofereceram café da manhã. E assim veio um clique: surgiu o Airbnb – Air Bed and Breakfast – Colchões de ar e Café da manhã.
Momentos adequados para naming
A escritora, consultora e palestrante Alina Wheeler em seu livro Designing Brand Identity, aponta os momentos mais adequados para se realizar um naming. Dentre os quais alguns se destacam:
• ”Entender o porquê que a mudança é necessária”: entenda com clareza o motivo do porque essa mudança é necessária, seja reposicionamento, um novo projeto, ou problemas jurídicos. Tenha em mente sua necessidade.
• ”Avaliar o impacto da mudança”: principalmente se for renomear uma marca já consolidada. Assim sendo, estudos aprofundados sobre os impactos no valor da marca são necessários.
• ”Evitar nomes específicos”: evite nomes descritivos de um determinado segmento, pois reprime a capacidade de ampliação da marca.
• ”Evitar nomes da moda”: nomes muito genéricos deixarão de ser atraentes com o tempo.
Conclusão
Concluindo, o nome por si só não transmite toda a carga de conceitos e atributos idealizados. Entretanto, o processo de naming é o início de uma história. Assim, ele se dilui como resultado de inúmeras ações em interação constante com o público interessado. Afinal, é um dos primeiros contatos que o cliente irá ter com sua marca.
Por isso, a maneira como você se posiciona, sua identidade visual, entre outros diversos elementos, refletirá em sua marca. Portanto, o modo como as empresas se comunicam precisa ser verdadeira e alinhada com suas atitudes reais. Como diz o ditado, “A mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta”.
Fontes da imagem de capa: Unsplash
From ego to empathy
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.
The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”
To some of you this might sound like a bummer, but when you take on a client’s challenges and their point of view, you will have to think differently. You will find new approaches and you will grow. But more on that later.
“As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me.”
Ernst Neufert , em “Arte de projetar em arquitetura”.
OK, mas o que isso tem a ver com a minha marca?
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.
From ego to empathy
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.
The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”
Famous last words
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.
Hope this answers some of your questions, Dmitro.
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