Não é exagero dizer que o agronegócio é uma das potências do nosso país. Mas algumas marcas quebram esse padrão. Você sabe o que elas têm em comum? Branding.
O senso comum de que branding quer dizer design é tão verdadeiro quanto o de que o agronegócio só faz mal para o planeta. Branding tem a ver com gestão estratégica de marcas, com seu desenvolvimento, acompanhamento e crescimento. Já o agronegócio está cada vez mais evoluindo para modelos sustentáveis de produção e tratamento para a redução dos seus impactos – além de ser impossível falarmos de segurança alimentar no mundo sem passarmos pelo agro.
É bastante comum conhecer a história de marcas que iniciaram de forma familiar, sem o aparato de gestores de marca ou estratégias de branding. Hoje, no entanto, não faz sentido querer crescer sem cuidar da própria história e olhar para um negócio sem querer entender como ele repercute entre a sua audiência de clientes e interessados.
Gestão de marcas como ativo
Outro ponto importante é que, hoje, não se fala de atrair investidores para o agronegócio
É no agro de agora e, principalmente, no agro do futuro que a gestão de marcas ganha ainda mais importância. Isso porque é um erro grande fugir da gestão da marca se quiser ser protagonista no mercado.
Quanto maior a concorrência, maior a chance de gerar diferenciação. Quanto menor a concorrência, maior a chance de construir uma marca forte no imaginário popular. “Investir em branding é também uma boa estratégia para identificar potenciais competitivos preciosos e torná-los conhecidos”, lembra o CEO da Aliare, Carlos Barbosa.
Internacionalmente, a falta de engajamento em ESG e a pressão pela má gestão na contenção do desmatamento já criam prejuízos para o agronegócio brasileiro, dificultando o fechamento de novos acordos. “Já acompanhamos anúncios de reestruturação do plano europeu de carbono, do americano, chinês e japonês. Não é um ou outro país se preparando, mas sim um movimento das principais economias do mundo”, lembrou o presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Marcello Brito, durante o 20º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em 2021, ainda no ano passado.
O agronegócio tem um desafio e uma oportunidade nas mãos.
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