Colocar pessoas em primeiro lugar é parar pra pensar em modelo de negócios feito por e para seres humanos. Marcas precisam deixar de colocar sua preferências na frente do que dá resultado para quem consome.
E afinal, por que isso dá certo?
Dá certo por que a ponta se encanta, resolve o problema de quem precisa. O cliente é o protagonista é ele quem decide se a cor, por exemplo, está boa ou não. O seu negócio está ali para facilitar a vida dele. Então a tomada de decisão deve ser feita em conjunto. Quando não der, o canal de feedback deve ser ativo, ágil e resolvedor.
De acordo com o Humanstation existem 4 passos para se certificar de que sua empresa está sendo mais assertiva em colocar as pessoas como foco:
1. Se coloque no lugar do consumidor
2. Escute ativamente
3. Faça impacto num mundo com muito barulho digital
4. Cresça com os clientes, colaboradores e stakeholders
Compreender o lado humano dos clientes por meio de estudos de antropologia é o primeiro passo. Outro passo muito importante é revelar o lado humano das marcas que pode atrair clientes.
Segundo Stephen Sampson em seu livro Leaders without Titles, os líderes horizontais e as human centric brands têm seis atributos humanos que atraem outras pessoas a eles: Físico, Intelectual, Social, Emocional, Personalidade e Moral.
Esses seis atributos constituem um ser humano completo. A junção deles se transforma em um dos 12 arquétipos existentes. Quando as marcas querem ter clientes como amigos, elas deveriam trabalhar em cima desses seis atributos humanos para se tornarem interessantes e desejáveis.
Ajuste de foco
A observação é uma etapa muito valiosa de avaliação para colocar as pessoas em primeiro lugar. Todo serviço, produto ou plataforma é feito para pessoas e por isso é tão importante ter certeza de que elas estão sendo beneficiadas da melhor forma. Se estamos interessados no fator humano, devemos olhar todos os seus aspectos: físico, cultural, sociológico e psicológico.
Por isso, as marcas estão adotando cada vez mais qualidades humanas para atrair clientes na human centric era. Isso requer desbloquear as ansiedades e desejos latentes dos consumidores por meio de escuta social, netnografia e pesquisa enfática. Para lidar com essas ansiedades e desejos, o lado humano das marcas tem que ser cada vez mais desenvolvido. As marcas devem ser física, intelectual, social e emocionalmente envolventes. Cada detalhe pensado na jornada do consumidor deve ser levado em conta.
Algumas marcas até incrementam essas experiências associando os sentidos humanos para se conectarem ainda mais profundamente. Se você quiser saber um pouco mais desse assunto, temos um episódio do nosso podcast sobre. Vale a pena escutar!
O ambiente de uma marca – podendo ser uma loja, um escritório ou até mesmo um stand – é um importante ponto de contato com o público, de conexões que podem ser criadas de imediato e, mais do que isso, de oferecer qualidade de trabalho ou experiências que agreguem na vida e memórias de pessoas.
People First
Ao iniciar um projeto, antes de pensar na marca, pensamos nas pessoas que utilizarão o espaço. Do que elas gostam, o que elas buscam e, principalmente, o que faz elas se sentirem bem em um lugar. Fazer esta leitura real sobre o público foi fundamental para o projeto do Hub Conexa, um espaço capaz de conectar o agro e a tecnologia, predominantemente frequentado por programadores que buscam a inovação. Portanto, o ambiente precisava ser inspirador e tecnológico. Em outro projeto totalmente distinto desenvolvido para a Bebê Kids, uma loja de roupas infantis, precisamos encarar que o público não gosta de comprar nem de ganhar roupas, mas sim de brincar. O resultado foi uma loja totalmente lúdica, que estimula os aspectos sensoriais das crianças através de brincadeiras que desenvolve a coordenação motora e desperta a curiosidade. Totalmente voltada para a human centric era.
Entender de pessoas e compreender seus comportamentos é fundamental para nos relacionarmos uns com os outros. Para uma marca, ter clareza sobre o que de fato é importante para o seu público passa a ser determinante para que diversas ações e investimentos sejam assertivos.
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