Várias organizações estão trabalhando para a retomada dos escritórios de forma segura e saudável. No entanto, reorganizar o espaço vai além de divisórias translúcidas e desinfetante.
Olhando para alguns meses atrás, depois de vivenciar fatos inimagináveis até então, podemos concluir que estávamos em modo automático para as tantas atividades que executamos. A pandemia veio como um freio de mão. Do dia para a noite fomos forçados a repensar e ressignificar tantas fatias de nossas vidas, sobretudo, o espaço de trabalho corporativo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em maio o teletrabalho foi exercido por 13,3% da população ocupante, representando 8,7 milhões de pessoas. Na primeira semana de julho o número se mantia, 8,9 milhões de pessoas continuavam em trabalho remoto. Por consequência da flexibilização das medidas de distanciamento, estima-se que 700 mil pessoas voltaram aos seus postos presenciais logo na semana seguinte, considerada a primeira queda.
Se entrarmos em um túnel do tempo para sobre a evolução dos espaços de trabalho, constatamos que a economia, a cultura e/ou a tecnologia foram os grandes agentes de transformações que o espaço corporativo sofreu:
O escritório pós-pandêmico
Inegavelmente os espaços corporativos evoluíram com velocidade nas últimas décadas. Vivenciando uma pandemia – seguido por crise mundial, mudança de cultura e aceleração da tecnologia – certamente entramos em uma nova era na forma de trabalho.
A retomada de ocupação dos espaços, ensaiada por escritórios de todos os portes, pode ser estressante e gerar maior ansiedade à que já estamos tendo trabalhando em casa. Afinal, sabemos que os escritórios densos atuais certamente são agenciadores da transmissão do vírus. Assim como muitas empresas não possuem capital para investimentos, mudanças são necessárias e com máxima prioridade para a saúde e segurança, com protocolos bem definidos. Mas claro, isto ainda é o básico. O futuro dos escritórios ainda será desenhado e ressignificado, mas já podemos ver transições que vieram para ficar.
O modelo híbrido veio para ficar
Nós aprendemos a trabalhar remoto, agora é real. Contudo, vieram também questionamentos sobre a indispensabilidade dos escritórios e indagações sobre quanto o trabalho remoto influência na – alta ou baixa – produtividade de equipes.
Nada disso diminui a necessidade das corporações terem seus espaços. Se hoje são desenhados conforme os objetivos da empresa, o desafio a partir de agora será projetá-los enfatizando em disseminar e fortalecer as – novas – culturas. Visto que, em pesquisas feitas pela Gartner, cerca de 43% das empresas darão a opção de rotina flexível aos colaboradores, alternando trabalho remoto e presencial. Assim sendo, os escritórios serão pontos de valorização do encontro.
O Google, que tem seus funcionários trabalhando de forma remota desde março e que grande maioria irá permanecer desta forma até julho de 2021, assim como o Twitter e a XP inc, já anunciaram que o adotarão o modelo híbrido em suas corporações. Atividades individuais podem ser feitas remotamente, e as coletivas presencialmente.
A tecnologia entra em cena com a finalidade de organizar este novo modelo. Por aplicativos, será possível agendar os espaços – do posto de trabalho às salas de reuniões -, além de ter acesso em tempo real de espaços sanitizados após o uso.
Biofilia aplicada ao mundo corporativo
Nunca se falou tanto em saúde e bem estar, tanto física quanto mental. O conforto emocional é diretamente impactado pelos espaços físicos em que vivemos, trabalhamos e visitamos. O conceito da biofilia é de reconectar o ser humano com a natureza, incorporando características do mundo natural para os espaços construídos.
Como projetar espaços corporativos saudáveis aplicando o design biofílico?
Oferecer espaços com conforto e design biofílico não possui somente o apelo visual e sensorial, segundo o relatório Human Spaces no Impacto Global de Design Biofílico no Local de Trabalho, demonstra que elementos naturais integrado ao ambiente apresentam níveis 15% maiores de bem-estar e criatividade, impactando em aumento de 6% de produtividade.
Para mergulhar mais profundamente no assunto, escute nosso podcast sobre o tema here.
O paradoxo entre a tecnologia e o contato humano
A aceleração digital que tivemos neste período a fim de suprirmos o isolamento, não está somente na esfera em que visualizamos e vivenciamos atualmente. Ela abrangerá os espaços físicos por meio da automação com a finalidade de torná-los mais seguros. Comandos de voz, sensores de luz e som são exemplos de como o toque pode ser minimizado.
Em contraponto, quanto mais touchless e virtuais os ambientes se tornam, aumenta também a necessidade de contato entre as pessoas. E pessoas precisam do convívio para evoluir como indivíduo, faz parte da nossa natureza.
A versatilidade dos espaços leva a melhorias na construção na integração dos espaços, além de construir relacionamentos mais profundos e significativos e com os clientes e inspira interações colaborativas em toda a organização.
As transformações no ambiente podem ser mais simples do que imaginamos, basta ter empatia e entender assertivamente o que a cultura transitória de cada corporação necessita neste momento ou irá demandar. Entretanto, todas têm em comum o dever de manter as pessoas seguras e saudáveis, e a chave pela sobrevivência é se cada empresa pode ou não lidar com as mudanças internas.
Foto de capa retirada do Unsplash
From ego to empathy
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that's because most people use "ego" to describe inflated self-importance, when it's really just a word that describes how we understand our personal identity.
The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It's not just advice for arrogant jerks, it's essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my "aesthetic."
To some of you this might sound like a bummer, but when you take on a client's challenges and their point of view, you will have to think differently. You will find new approaches and you will grow. But more on that later.
"As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me."
Ernst Neufert in "The art of architectural design".
OK, but what does this have to do with my brand?
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that's because most people use "ego" to describe inflated self-importance, when it's really just a word that describes how we understand our personal identity.
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that's because most people use "ego" to describe inflated self-importance, when it's really just a word that describes how we understand our personal identity.
From ego to empathy
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that's because most people use "ego" to describe inflated self-importance, when it's really just a word that describes how we understand our personal identity.
The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It's not just advice for arrogant jerks, it's essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my "aesthetic."
Famous last words
As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that's because most people use "ego" to describe inflated self-importance, when it's really just a word that describes how we understand our personal identity.
Hope this answers some of your questions, Dmitro.
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