Rebrand: qual a melhor hora?

[:pb]

Se aprendemos alguma coisa com 2020 é que os negócios vão precisar se reinventar constantemente se quiserem sobreviver. Entretanto, discernir qual o melhor momento para fazer um rebrand nem sempre é fácil. Há circunstâncias em que a mudança é uma necessidade óbvia, mas há aquelas em que o cenário é bastante nebuloso e cheio de incertezas. Neste artigo, definimos 4 razões para se fazer um rebrand. 

1. Você não consegue se diferenciar de seus competidores.

Marty Neumeier diz que, além dos quatro principais objetivos do design (identificar, informar, entreter e persuadir), o branding adiciona um quinto elemento: a diferenciação. Nele há a junção da magia com a lógica (estética e estratégia). Se destacar em um cenário de hiper informação, em que o público é bombardeado por milhares de marcas todos os dias é a chave para atrair clientes.

Um exemplo disso foi a proposta feita pela agência Crispin Porter para uma marca de cenouras bebê (ou baby carrots). O produto voltado para crianças e adolescentes nos Estados Unidos, tinha como concorrentes, milhares de marcas pautadas na identidade clichê dos produtos fitness, que segundo o público, parecia sem graça e sem estilo. A solução: se espelhar nas marcas descontraídas de junk food como Doritos para se diferenciar. Segundo a Harvard Business School, a campanha “Eat’Em like Junk Food” criou uma base fiel e crescente de consumidores. 

rebrand eficiente de baby carrots

2. Você cresceu demais e perdeu seu foco.

Uma das lendas do investimento no mercado de ações, Peter Lynch, antigo gestor do Fidelity Magellan Fund, costumava chamar as aquisições afobadas feitas por empresas em crescimento de “piorizações”. Sair do foco do que você realmente é bom para áreas que desconhece, tornando-se uma espécie de “empresa coringa” pode ser um péssima decisão.

Retomando as ideias de Neumeier, o mercado competitivo força a especialização. Empresas genéricas, portanto, não se destacam, enquanto empresas com foco, comunicam de maneira simples o que são, seus diferenciais e suas razões de existir. Para focar, esteja pronto a dizer “não”.

Por outro lado, isso não quer dizer que toda aquisição e nova linha de produtos é ruim para a marca. Caso a adição irá reforçar o seu diferencial, pode haver um grande potencial no movimento.

A criação de um parque de diversões da Nintendo, por exemplo, é uma adição lógica, que enriquece os valores da marca. Por outro lado, quando pensamos na linha de alimentos congelados da Colgate, entendemos de cara porque a associação de pasta de dente com comida não deu muito certo.

"piorização" da colgate

3. Você tem uma reputação negativa

Branding é sobre reputação. Empresas com associações negativas possuem um grande desafio a ser superado. A marca de desodorantes masculino Old Spice, era lembrada como uma marca antiquada, voltada para um público mais velho. No entanto, a implementação de um novo posicionamento, com humor fanfarrão, jovem, vibrante e cheio de energia revigorou a imagem da marca no mercado, percebendo um crescimento significativo de vendas e uma nova comunidade de fãs. 

Há também casos de empresas com identidades desatualizadas que não conseguem transmitir seus benefícios (ex: inovação) ou precisam ser mudar de nomes porque a palavra ganhou um novo significado. Um caso assim foi o chocolate belga ISIS teve que mudar de nome depois de notar suas vendas declinarem com a popularização da organização jihadista islamita. 

4. Você mudou de mercado

Como citado anteriormente, em 2020 as empresas se reinventam constantemente para sobreviver. Startups mudam completamente seu modelo de negócios em semanas. Pensando nisso, o rebrand ágil e preciso é necessário para entender melhor seu novo público, suas forças e sua estratégia vencedora daqui para frente. Twitter é um desses casos. A empresa começou como Odeo, uma plataforma de podcasts, mas teve que mudar completamente sua estratégia quando se viu ameaçado pelo iTunes. 

rebrand: odeo para twitter

Conclusão

O rebrand é uma maneira de se conectar profundamente com seu público e atender novas demandas, se diferenciar e fortalecer a cultura interna da sua empresa. As razões citadas acima não são as únicas justificativas para passar por um processo de rebrand, mas nos ajudam a entender as principais inquietações.

Em suma, entendemos que se reinventar é vital, mas a mudança deve ser bem orquestrada. Não mude apenas para satisfazer seu ego. Muitos rebrands ocorrem com a entrada de novos CEOs, querendo imprimir sua personalidade e esquecendo da real necessidade da empresa. Na hora de fazer o rebrand pense: não há mudança significativa sem uma boa estratégia.

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From ego to empathy

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”

To some of you this might sound like a bummer, but when you take on a client’s challenges and their point of view, you will have to think differently. You will find new approaches and you will grow. But more on that later.

“As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me.”

Ernst Neufert , em “Arte de projetar em arquitetura”.
Legenda com Link

OK, mas o que isso tem a ver com a minha marca?

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

From ego to empathy

Legenda Com Link

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

The distinction is important because letting go of your ego can be a nuanced practice in empathy. It’s not just advice for arrogant jerks, it’s essential for anyone working professionally. As a designer, my thoughts, tastes and keystrokes obviously are part of the equation, but it took some time to figure out that I could not create work in a silo as a reflection of my “aesthetic.”

Famous last words

As a young designer you may have heard this phrase a lot. But what does it mean? As someone who is pretty empathetic and self-critical, I never felt like it applied to me. But in retrospect, I think that’s because most people use “ego” to describe inflated self-importance, when it’s really just a word that describes how we understand our personal identity.

Hope this answers some of your questions, Dmitro.
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